A Folha em Branco
Tu és a folha em branco
a partir da qual nasce a noite onde se firmam as estrelas.
E o dia nasce!
E tu nasces com ele, nele, como ele.
Nesse Nascimento lembras da respiração
e inspiras todas as possibilidades.
Quando inspiras
convidas a que essas possibilidades se expressem em ti,
como Ser Interno,
para se manifestarem através do que permites criar neste momento,
expirando, materializando.
Qual a tua inspiração?
Que possibilidades permites receber em ti?
Quais delas expressas internamente? E externamente?
O que expiras?
A cada momento podes renovar-te!
A cada movimento podes inspirar-te
e transformar todas as tuas expirações, frustrações e ideias de fracasso!
Inspira,
inspira,
inspira profundamente!
O que inspiras?
O que reconheces em ti como o ponto entre o que inspiras e expiras?
Entre o que te permites receber e dar, a ti e aos outros?
O que reside e preside em ti nesse ponto entre os movimentos?
O que é imutável, na sua presença neutra, em ti?
Consegues ver?
Então vê, observa, compreende!
Inspira Vida...Expira vida...
E entre estes dois movimentos de Vida, o que és?
Consegues ver?
Sente-te...
Sente-te verdadeiramente!
O que sentes?
Permanência! Confiança! Eternidade e Infinitude!
Onde estão os limites?
Nas possibilidades que escolhes e que servem o propósito de dar vida à própria ideia de limite...
Mas e onde existe essa ideia de limite?
Será que existe?
Será que tu existes dentro dessa ideia?
Coloca o Amor nessa equação, agora!
Com o Amor como lente, consegues ver limites?
Vês ideias?
Onde o Amor fala
as acções transcendem fronteiras!
Deixa-te ser a palavra perene na boca do Amor!
Deixa-te ser falado por toda a Criação,
e onde vias limites encontrarás a vivência do Milagre!
Deixa-te ser o Milagre saído das mãos amorosas que tens e que participam no cuidar da Criação!
Entre ti e o Amor não há distância nem diferença,
apenas movimento,
respiração...
Inspira-o, expira-o!
Inspira-te, expira-te!
Inspira, expira!
E Vive, Vive, Vive!!
